Wednesday, February 28, 2007
Histórias do Carnaval:
- no Rio, foi caco de xota pra tudo quanto é lado, a "corna" mais famosa do Bananão, Suzana Vieira, estava ao lado do seu futuro ex-marido chorando pois teve uma desavença com os diretores da escola de samba que ela "representa" e além de não ter desfilado, tampouco foi permitida a entrada dela no camarote da escola. Outro episódio que contribuiu pra espalhar mais caco de xota Sapucaí adentro foi a defenestração de Beth Carvalho de cima do carro alegórico quando a perua já estava toda pronta pra fechar o desfile. Disse que ela foi humilhada e ofendida e mesmo invocando aos deuses do samba e sua história na Mangueira, ela ficou no chão e recebeu um ordem clara: "se não quiser ANDAR, então não desfile". Particularmente eu A-DO-REI esse chega pra lá da direção da esola, seja quem for que fez isso, eu vou canonizar o bendito. A Beth é uma lambe-cú do Lula e do Petismo, merece passar por isso. Baco e todos os deuses do carnaval lavaram minha alma esse ano.
- Outro aloprado petista que começou o ano com pé esquerdo foi o novo governador da minha terra, Jaques Wagner. Além do assassinato de um técnico da Secretaria da Saúde do estado que supostamente foi feito a mando de 2 petistas que acabaram de entrar no governo, esse ano foi o mais violento do Carnaval de Salvador com um aumento de 24% com relação ao ano passado. O aloprado baiano já disse que essas informações são intrigas para ofuscar o brilho da festa "dele"... mas é claro que é. Todos nós temos uma missão nessa terra a cumprir, a minha é apontar o dedo e pôr sal nas feridas petista.
Minha terra tem palmeiras...onde cantava o...
Pois bem, uma ONG resolveu doar 50 casais dessa espécie para serem reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca no Rio, pois ali, essa espécie já não mais existe desde o tempo de Don Corno. E eis que os técnicos do próprio parque se mostraram CONTRA a reintrodução pois alegaram que os animais poderiam morrer pois podem não se adaptar em liberdade!!
Pode uma coisa dessas? E eu me pergunto então pra que que existe técnicos responsáveis que podem facilmente seguir os passos para fazer animais de cativeiro serem reintroduzidos na natureza com alta porcentagem de sucesso e até re-população da área. Mais ainda vou fazer um tópico especialmente para o IBAMA, que, acredito eu, contribui ainda mais para a destruição do nosso ecossitesma do que ajuda.
Eu posso nascer 10 vezes mas não vou entender certas coisas naquele país.
Um detalhe chamado IDADE
Eu ,como acabei de passar dos 30, estou maquinando a melhor maneira de aproveitar o que ainda me resta pela frente.
Melhor me agarrar aos tranquilizantes e fraldas geriátricas pois certamente serão meus melhores amigos daqui em diante.
Monday, February 19, 2007
Vício.
Saturday, February 17, 2007
A ira dos deuses venéreos!!!!
Será que foi um bozó da Dani por eu ter tirado sarro da cidadezinha dela ou o santo padroeiro da mesma resolveu se vingar de mim?
Como diria Carmosina de Tieta : "Mistéééééééério!"
Friday, February 16, 2007
Tem farinha no meu Vol au vent
Relevo muito do que leio pois já percebi que esses dublês de jornalista são Chapa Branca, mas o mais engraçado de tudo são quando eles começam a apontar os defeitos da sociedade belga (ou de qualquer outro país europeu) como se lá no Bananão a gente fosse exemplo pra alguma coisa.
Uma "repórter" escreveu sobre as supostas falhas do sistema educacional das escolas públicas daqui. E eu e pergunto qual a marca de óleo que esse povo usa pra lustrar a cara de pau?
Falando da minha condição de imigrante, até onde eu lembro, você paga € 10 (mais ou menos) por 1 ano de aulas, esse valor cobre (como foi o meu caso na STLB na Antuérpia) para assitir 3 horas e meia de aula durante 3 dias na semana, fonoaudióloga para ajudar os alunos que tinham problemas de pronúncia ou dicção e ainda tinha aulas suplementares além das apostilas que eram dadas em todas as aulas. Isso tudo por € 10 ao ano! pela cotação de hoje, uns R$ 27.
As salas também tinham TV, vídeo, projetor e aparelho de som e o que mais importante, tinham no máximo uns 20 alunos por classe.
E isso pra uma escola para imigrantes, imagina uma escola pública mediana para os "nativos" como foi relatada nessa reportagem.
Mas as desculpas da sujeita é que eram de rolar de rir, principalmente se levar em consideração que a cada ano que passa, as provas realizadas pelo MEC lá naquela utópica terra além-mar, têm resultados medíocres.
A criatura encasquetou até pelo fato de alguns professores utilizarem dialetos locais ao invés da língua oficial. Até onde sei e pelo que já notei aqui nos meus 9 anos de Bélgica, todo mundo que fala dialeto TAMBÉM fala a língua franca flamenga, ou seja, sem querer já é bilíngue de cara.
Não satisfeita, ela também implica com os métodos de avaliação e viaja na Helman's dizendo que os professores aqui não estão acostumados a usar o computador de maneira eficiente (o que ela quis dizer com isso acredito que nem ela sabe), que os professores são muito apegados ao protótipo de aulas tradicionais (alguém pode me fazer um desenho sobre isso, pois meu limitado QI de mico com dengue não me permite acompanhar a sutileza do pensamento dessa moça) e termina dizendo que as instalações das escolas têm que ser renovadas... hahahahaha. Enquanto no Bananão os telhados e rebocos das escolas públicas caem junto com o nível intelectual dos alunos. Deplorável!
Enfim,à essa brasileirada que vem pra cá e não deixa de praticar o maior esporte nacional de lá, depois do Arrastão, que é o Espírito de Porquismo, deveriam parar de adicionar farinha na comida dos outros ,pois o meu Vol au vent eu gosto é puro.
Welkomen aan Herpes no Cuerps
Aqui tudo mudou, tudo tá mudado...
Botox didático
Beleza! Agora fica a dúvida: depois de tanta plástica, tanto Botox, tanta intervenção na fuça se deliciando com as maravilhas do estica e puxa, será que ela ainda consegue ler?
Mas que diferença isso faz quando até nosso Effelentíffimo Prefidente é semi analfabeto e não é dado aos prazeres literários pois isso é coisa de burguês. Até porque, de Zelite, ele só tem a conta bancária.
Pois, pois, ó pá!
Eu aos poucos estou reaprendendo minha própria língua com aquele povo, se bem que que os textos usados no jornalismo por lá me faz pensar que a idiotia verbal da Marcia Goldschmit fez escola do outro lado do Atlântico. Como se ousam?
A primeira reportagem foi sobre o rio Zambesi em Moçambique e as palavras que eles usavam pra descrever a situação era pra rir não fosse assim tão grave... só faltou trocadilhos cretinos tipo "a vaca foi pro brejo" , "dar com os burros n'água" ou "foi tudo por água abaixo". Mas acredito que a redação deve ter editado essa parte.
Depois o telejornal luso me brindou com uma reportagem da nossa querida pátria amada e idolatrada, salve salve, a República Federativa Bananônica, e, claro, tudo que se refere ao nosso país é relacionado a 3 coisas. Se forem coisas ruins : Corrupção, Violência e Destruição da natureza. As "boas" são Carnaval, Futebol e Brasileiros sendo extraditados de volta.
Dessa vez foi sobre o menino João morto por uma galerinha demoníaca. Passou a missa e o protesto que seguiu pelas ruas do Rio.
Com fatos assim eu não me permito ser pessimista mas tantos já foram de forma brutal e tantos mais perecerão e tudo continua na mesma. Lembro do garoto de SP queimado vivo dentro do carro com seus pais... cadê que ninguém mais fala nisso? Será que aquele crime foi menos chocante ou brutal que esse? E uma mãe que degolou os 2 filhos com uma serra elétrica e fugiu pra se encontrar com o marido (ou era amante??), cadê as OTORIDADES pra dar jeito nisso?
Bom, a única coisa que vejo é o Corno Suplício com sua fiel escuderia de ONG's de Direitos Humanos e advogados afiando os dentes pra lutar pelos direitos dos pobres criminais desvalidos. E depois quando já estou P da vida com esse país que não conhece o fim do poço pois quando chega lá, acham um jeito de cavar ainda mais fundo, ainda tem a letargia da população, esse comodismo tupiniquim.
O que é que tem demais em se fazer uma greve geral pra pedir que os seus direitos sejam preservados e garantidos? É pedir demais? Vai cair um braço se o povo se unir e por todas as cidades do Brasil fazer um protesto silencioso na frente das prefeituras? Vai ser perda de tempo nos mobilizar-mos e lutar por um bem comum onde todo mundo e principalmente o país só tem a ganhar? Pra um brasileiro parece que sim! Entre aderir a uma greve geral ou tostar na praia, chega a ser até uma disputa injusta com o nosso bem comum.
Por essas e outras que eu não me vejo mais morando por lá. Não existe nada que pague minha paz de espírito, mas fica sempre um nó no coração por causa da minha família e amigos que vivem nesse fogo cruzado entre o Ruim e o Pior Ainda.
Ai Jisuis!
Thursday, February 15, 2007
Auto retrato
Eu sou uma pessoa razoavelmente ordinária, posso ser justo e diabólico (depende do meu estado de espírito).
Muitas vezes falo pelos cotovelos mas outras vezes eu sou capaz de fazer até um monge tibetano se incomodar com minha introspecção (coisa de Pisciano).
Gosto de ter alguém que goste e cuide de mim sem necessariamente me amar, alguém que vez ou outra me encha de presentes mas que também às vezes esqueça que eu existo no mundo.
Pessoas que me deixam fazer absolutamente QUAL-QUER coisa que eu tenha vontade mas às vezes me dê uns bons gritos e me ponha no meu lugar (o qual nem eu mesmo sei qual é) teêm imediatamente meu respeito e admiração.
Será que eu sou realmente assim tão difícil?
Eu sou extremamente espalhafatoso e pra mim ,o mundo é feito uma ópera bufa barroca onde tudo é feito ao extremo e beirando o ridículo. Falar ao telefone com uma voz com menos de 150 decibéis, só se for depois de meia noite e com ordem judicial.
Não nego e até gosto de uma boa discussão (me desopila o fígado) mas sou intolerante com pessoas que se esforçam em não entender a lógica do mundo e com gente que parece que enxerga tudo com nitidez milimétrica ,menos o óbvio.
Até como auto proteção , ataque é sempre minha melhor defesa e não é difícil eu explodir com alguém pra depois pedir desculpa pelos meus excessos.
Eu não sou pontual e me considero como um bom amigo, só não tenho paciência pra ouvir problemas amorosos e fazer a vez de cupido da reconciliação, então, quem me pergunta algo, deve estar preparado pra ouvir qualquer coisa, senão, resolva seus imbróglios sentientais você mesmo e me deixe cuidar dos meus periquitos que eu tenho mais o que fazer da vida.
Não sou muito ligado em moda, pra mim, qualquer coisinha "mais ou menos" da H&M e Springfield me deixa feliz. Aliás, já faz uns anos que não compro nada de novo pra mim. Mesmo assim, dizem que eu tenho um bom senso estético, se bem que às vezes eu me sinto como um PUF indiano fantasiado de pavão.
O mais importante é que eu NÃO sou uma pessoa paciente, com nada nem com ninguém. Odeio a sensação de estar dependendo dos outros mesmo que esse "outro" seja minha mãe.
Adoro animais, plantas e o Meio Ambiente como um todo e mantenho relacionamento com os humanos por razões que a própria razão desconhece.
Não sou politicamente correto e um ídolo que tenho é o Eric Cartman do Southpark (daí você tem uma idéia com que tipo de pessoa está lidando).
Gosto e prefiro ficar em casa, enclausurado no meu mudinho de livros,cd's e dvd's. E um dos meus hobbies favoritos é pintar ou pelo menos ter idéias sobre o que pintar.
Adoro ouvir música que me faça ficar deprê, e quem normalmente consegue me botar nesse estado de fragilidade emocional é a Santa Trindade (Depeche Mode, Björk e The Smiths - Morrissey).
Meu gosto por livros é altamente especifico e fatalmente não irei nunca mudá-lo. Adoro ler sobre História, Antropologia, Crônicas e Geopolítica. Não suporto ficção mesmo se baseado em fatos verídicos, por isso, não me pergunte o que eu acho do Dante, Dostoiévski, Kundera, Rácine ou Dan Brown.
Politicamente eu não tenho nenhum partido específico apesar de ter mais simpatia pela Tucanada, sendo o FHC um ícone pra mim. Mas depois das sucessivas cagadas que esse povo tem feito após as vitórias do Lula e do PT, eu me sinto um órfão político. Agora eu apoio apenas alguns políticos que não me façam ter mais vergonha do país onde nasci (mas tem sido uma realidade inglória).
Praia pra mim é só pra ser admirada,e se for com um belo pôr do sol ou com uma tempestade com direito a muitos raios e trovões emoldurando o mar revolto, aí é a glória total.
Eu não pertenço a nenhum grupo específico mas a todos eles, esse é o nicho onde resolvi me alocar. Os mais convencionais me acham um Filho da P**a, para os mais moderninhos eu sou um ET...esse é o preço que pago por ser eu mesmo.
Eu faço parte de uma tribo distante de qualquer comportamento tradicional, regra ou rótulo. Tampouco tenho posição social definida.
E como qualquer pessoa saudavelmente neurótica, às vezes, e por razão nenhuma ,quando a vida parece chata e sem sentido, o melhor lugar do mundo é a minha casa, o melhor lugar da minha casa é meu quarto, e o melhor lugar do meu quarto é a minha cama